Eu, Priscila, tenho o prazer de postar a primeira entrevista feita para o Blog Brilho das Arenas. Prometo juntamente com minha amiga Jéssica, sempre estar buscando noticias e trazer mais entrevistas para mostrar sobre o mundo do rodeio.
E para abrir com “chave de ouro” o Blog teve a honra de entrevistar o jovem Juvenal Pontremolez, proprietário da Cia. JP.
Abaixo um breve relato de como começou a Cia. JP.
Tudo começou com a paixão de Juvenal Pontremolez Junior pelos animais e pelo rodeio, cresceu admirando a boiada de seu primo Altair Pontremolez, antigo dono e pioneiro da conceituada Cia. de Rodeio Marca Taça. A paixão era tamanha que na sua infância, junto com seus amigos, começou a montar na bezerrada de leite da fazenda, mas isso não durou muito, pois percebeu que não levava muito jeito para a montaria. Seu pai Juvenal sempre foi apaixonado por touradas, cresceu admirando os antigos circos de tourada e toureando junto com seu avô Alceu, até hoje pratica tourada.
Em 2002, essa paixão de Juvenal o levou a comprar um gado miura que um fazendeiro havia importado do México e EUA e estava disposto a vender. Este gado foi colocado no pasto e começaram a brigar entre si, até que o touro Bin Laden varou a cerca e foi para outro pasto, junto com a vacada nelore. Naturalmente, começou a cruzar com elas e algum tempo depois começou a nascer uns bezerrinhos pretos e miudinhos, seu pai Juvenal ficou furioso dizendo que o touro estava "refinando" o gado já que a intenção na pecuária de corte é ganho de peso. O tempo passou e os bezerrinhos miudinhos cresceram, Juvenal Junior decidiu experimenta-los para ver se pulariam: colocou um deles no brete, quando abriu a porteira o mestiço se "acabou" de tanto pular, derrubou o peão e continuou pulando sozinho por um bom tempo. Foi, então, que Juvenal Junior e seu pai perceberam que aquele cruzamento teria futuro para o mundo do rodeio e começaram a experimentar mais desses animais cruzados (Miura x Nelore) e o resultado desse choque de sangue foi fantástico. E assim começaram a se dedicar e treinar esses animais.
Em 2002, essa paixão de Juvenal o levou a comprar um gado miura que um fazendeiro havia importado do México e EUA e estava disposto a vender. Este gado foi colocado no pasto e começaram a brigar entre si, até que o touro Bin Laden varou a cerca e foi para outro pasto, junto com a vacada nelore. Naturalmente, começou a cruzar com elas e algum tempo depois começou a nascer uns bezerrinhos pretos e miudinhos, seu pai Juvenal ficou furioso dizendo que o touro estava "refinando" o gado já que a intenção na pecuária de corte é ganho de peso. O tempo passou e os bezerrinhos miudinhos cresceram, Juvenal Junior decidiu experimenta-los para ver se pulariam: colocou um deles no brete, quando abriu a porteira o mestiço se "acabou" de tanto pular, derrubou o peão e continuou pulando sozinho por um bom tempo. Foi, então, que Juvenal Junior e seu pai perceberam que aquele cruzamento teria futuro para o mundo do rodeio e começaram a experimentar mais desses animais cruzados (Miura x Nelore) e o resultado desse choque de sangue foi fantástico. E assim começaram a se dedicar e treinar esses animais.
Entrevista:
Blog: Quando iniciou os trabalhos da Cia JP?
JP: Sempre tive o sonho de ter touros de rodeio, a primeira oportunidade que tive de levar a Miurada em um rodeio profissional foi em agosto de 2008 no rodeio de Salto Grande-SP e no mesmo ano a boiada se apresentou no rodeio da minha cidade Ibirarema-SP onde meu amigo Andre Metzker estava comentando o rodeio se encantou com a boiada e no ano seguinte nos levou no rodeio de Jaguariuna-SP onde passou a ser conhecida ai não paramos mais de fazer festa.
JP: Sempre tive o sonho de ter touros de rodeio, a primeira oportunidade que tive de levar a Miurada em um rodeio profissional foi em agosto de 2008 no rodeio de Salto Grande-SP e no mesmo ano a boiada se apresentou no rodeio da minha cidade Ibirarema-SP onde meu amigo Andre Metzker estava comentando o rodeio se encantou com a boiada e no ano seguinte nos levou no rodeio de Jaguariuna-SP onde passou a ser conhecida ai não paramos mais de fazer festa.
Blog: Gostaria que comentasse como é o dia a dia e como você lida com os miuras?
JP: Os Miuras de rodeio ficam na chácara Santa Fé de 55 hectares a 500 metros de Ibirarema onde descansam quando não estão nos rodeios recebem silagem de milho e ração balanceada 1 vez ao dia na parte da tarde.
Blog: Como são preparados e selecionados os touros de rodeio?
JP: São nascidos e criados na fazenda Santo Antonio todos ½ sangue Miura ½ Nelore com aproximadamente 2 anos de idade são trazidos para chácara Santa Fé logo na chegada é feito o corte das pontas dos chifres e os animais são soltos a pasto começam a receber ração balanceada vão se acostumando ao seu novo habitat após 1 mês aproximadamente tempo de adaptarem a sua nova casa ai então são tocados na arena e colocado o robô cowboy 1 vez por semana durante 3 a 4 semanas onde é feita a seleção dos que terão ou não futuro no mundo do rodeio.
Blog: Os touros recebem tratamento individual? Ou tem algum tratamento especial para os touros que estão sendo os mais comentados no rodeio como é o caso do Durango?
JP: Todos recebem o mesmo tratamento, comem a mesma ração exceto os animas que estão contundidos ai são separados em um piquete recebem medicação toda assistência para se recuperar o quanto antes e voltar a brilhar nas arenas.
Blog: Sobre o comentário dos peões que os miuras “comem gente” o que você acha?
JP: Rsrs. Isso é um mito que a peonada inventou, é claro são animais mais cosquentos, ligeiros de muito brio, intimidam os peões atrás dos bretes que nunca os viram, mas graças a Deus nunca machucaram os peões que montaram neles. Os peões que já estão acostumados a montá-los gostam, pois quando pegam algum Miura no sorteio sabem que se pararem os 8 segundos irão obter uma boa nota.
Blog: Gostaria que comentasse sobre essa nova modalidade que está sendo implantada no Brasil o Bull Figther?
JP: É uma modalidade que tem tudo para crescer muito, pois é diferente de todas as outras já existentes dentro do rodeio emociona o publico que fica ligado nos dribles no que os salva vidas vão fazer com os touros ou os touros irão fazer com eles rsrs essa imprevisibilidade do Bull Figther onde tudo pode acontecer o salva vida dando um salto mortal por cima do touro, o touro pegando jogando pra cima o salva vida o publico ira gostar demais principalmente aqueles que torcem pelos touros.
Blog: Como organizador de rodeio, qual é a maior dificuldade encontrada para se organizar um?
JP: Aqui na nossa região onde os rodeios são todos de entrada franca a principal dificuldade é a falta de verba.
Blog: Sobre os rodeios da nossa região de um modo geral, o que você acha que está faltando?
JP: Por serem todos de entrada franca, de portões abertos acha que o nível dos nossos rodeios de nossa região é muito bom.
Blog: Quais suas expectativas para este ano?
JP: Que a Miurada pule cada dia mais e que possamos fazer cada vez mais rodeios e conseqüentemente sermos cada vez mais reconhecidos nesse tão competitivo cenário do rodeio.
Blog: Você acha que a Top Team Cup já é um campeonato consolidado?
JP: Com certeza já faz 5 anos que vem sendo um dos principais campeonatos de montarias do Brasil pagando uma premiação milionária todo ano.
Blog: Sobre o rodeio de Adamantina, você acha que será um divisor de águas para o Brasil?
JP: Será um rodeio diferente com toda certeza, pois estarão presentes os melhores competidores mundiais.
Blog: Você acha que a Cia Paulo Emilio é melhor que a 3B?
JP: Ambas são muito boas por isso se destacam no rodeio.
Rapidinhas
1. Pesadelo ou Agressivo?
Massacre
2. PBR ou Top Tem Cup?
PBR
3. Defina a Cia JP em uma palavra?
Diferente
4. O rodeio que mais te marcou até o momento?
World Cup Barretos 2009
Blog: Para finalizar, gostaria de agradecer o Juvenal pela entrevista, te desejando sorte nos rodeios. Muito obrigada pela colaboração.
Pritusco
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